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Riscos e Prevenção

 

Desde 1987 que o radão tem sido alvo de controlo por parte da União Europeia, tendo sido publicadas, por parte da Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP), recomendações acerca da exposição ao gás, em moradias e edifícios de serviços, tendo como premissa o seu risco de incidência de cancro associado.

O radão é reconhecido como agente indutor do aparecimento de tumores, sendo, desde 1988, apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a nível individual, como a segunda causa de cancro de pulmão, depois do fumo do tabaco.

Os riscos associados ao radão devem-se sobretudo aos seus descendentes diretos de semivida curta, que são inalados com o ar respirável e podem constituir um perigo para os tecidos do sistema respiratório humano. As partículas alfa, originadas pelo radão e seus descendentes diretos, altamente radioativas e ionizantes, podem ficar retidas nas paredes da árvore respiratória e irradiar células sensíveis.

Em 2009, a OMS concluiu que o radão contribui para 6 a 13% dos casos de cancro do pulmão, atribuindo-lhe a responsabilidade, em segundo grau e depois do tabaco.

As hipóteses de sofrer de cancro de pulmão a partir do radão dependem essencialmente da concentração de radão no interior da habitação; do tempo que se passa na habitação; se é ou foi fumador.

Vários estudos epidemiológicos realizados, em países Europeus e Norte-Americanos, revelaram que a exposição prolongada ao radão, que se acumula no interior das habitações e dos edifícios em geral, é responsável por um número significativo de casos de cancro de pulmão.

Este risco aumenta quando se combina o radão com o fumo do tabaco.

Ainda segundo a OMS, tendo em conta os resultados obtidos num estudo europeu, a relação dose-efeito é aproximadamente linear, o que significa que o risco de se contrair cancro pulmonar aumenta de forma proporcional à exposição a este agente. Sendo que não se conhece um limiar, de concentração de radão, abaixo do qual deixe de haver o risco das partículas alfa induzirem problemas oncológicos.

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